Atualizado em 24 de ago. de 21

Festival Internacional Sesc de Circo tem 6 cursos e oficinas gratuitas. Confira datas e horários!

O Festival Internacional Sesc de Circo acontece entre os dias 28 de agosto a 4 de setembro. O Festival é promovido pelo Sesc SP e "apresenta um panorama diversificado da produção artística do circo contemporâneo, contemplando espetáculos, ações formativas para todos os públicos e encontros entre agentes da área".


Reunimos abaixo os cursos gratuitos que estarão na programação do Festival:




Com Alejandro Muniz

Vagas: 40

Inscrições a partir do dia 23/8, às 14h, aqui


Para quem sempre teve curiosidade sobre a linguagem da mágica e da ilusão, este curso faz uma introdução prática e teórica sobre o tema. “É um contato mais guiado, para alimentar o interesse e o carinho por essa arte”, explica o mágico Alejandro Muniz, que conduz os quatro encontros.

A cada aula, ele ensina diferentes números, que podem ser feitos com objetos cotidianos, encontrados em casa – como papel, tesoura, moedas, barbante e baralho. Muniz também compartilha algumas técnicas, conceitos e terminologias centrais dessa prática, além de contar para os participantes um pouco sobre a história da mágica e sua organização profissional.

A abordagem é bastante acessível, numa linguagem leve, para despertar a curiosidade dos participantes, diz Muniz. “A ideia é ensinar os alunos não apenas o segredo das mágicas, mas também a experimentar, saber proporcionar ao público o momento de mistério.”

Alejandro Muniz é mágico com mais de 30 anos de experiência. Cofundador do Núcleo de Artes Mágicas, é conferencista internacional e ganhador do Grand Prix de palco, no Flasoma 2017, e do prêmio nacional no Festival Magic in Rio (2008). Atualmente, é o Líder Brasil da entidade Mágicos Sem Fronteiras.





Com Fabricio Masutti

Vagas: 40

Inscrições a partir do dia 23/8, às 14h, aqui


Quando se fala em obras audiovisuais, especialmente em transmissões on-line, o trabalho de som muitas vezes fica em segundo plano. E é justamente sobre o aprimoramento da linguagem sonora que se debruça este curso intensivo.

No encontro, o músico Fabricio Masutti apresenta um panorama teórico dos fundamentos do áudio digital, fala de aparelhos de captação e discute recursos de criação, edição e pós-produção sonora e musical. Além disso, traz exercícios práticos de design de som e sonoplastia.

A ideia é dar ferramentas para que os participantes possam trabalhar o áudio de vídeos e de espetáculos cênicos adaptados para a tela. “Quando os artistas precisam migrar, muitas vezes as próprias plataformas de streaming não estão preparadas para o som transmitido”, diz Masutti, que começou a dar consultorias a colegas nesse período de distanciamento social. “Fui percebendo a necessidade deles de entender a mídia e as ferramentas à sua disposição.”

Fabricio Masutti é músico, artista visual e educador. Licenciado em Música pela UFSCar, passou também pelo Conservatório de Tatuí, onde cursou contrabaixo elétrico. Trabalha com produção musical desde 2008 e, nos últimos oito anos, vem desenvolvendo trabalho de pesquisa em dispositivos sonoros, eletrônicos e interativos, buscando diálogos entre os campos das artes visuais, música, eletrônica e artes em novas mídias.





Com Alfredo Muñoz

Episódios disponíveis a partir de 29/8, às 15h


Materiais simples, encontrados em casa, podem virar aparelhos de malabares para começar a treinar algumas técnicas dessa arte. Nesta série em dois episódios, Alfredo Muñoz ensina crianças a construírem dois desses instrumentos.

o primeiro vídeo, ele mostra como fazer caixas de malabares (também chamadas de “cigar boxes”) com embalagens de leite, papel e cola. Já no segundo, ele explica de que forma usar papelão e espetinhos de madeira para criar um prato chinês – aquele que é equilibrado com uma vareta.

Ao fim de cada aula, ele ensina alguns números. “Há muitos exercícios, alguns bem complexos, mas aqui iniciamos com coisas simples”, explica Alfredo. “Quando falamos das caixas, por exemplo, começamos sobre uma mesa para que o aluno consiga fazer a movimentação aos poucos.”

Alfredo Muñoz é acrobata, perchista e monociclista. Faz parte da quarta geração de artistas circenses e é integrante do Arena Circus, um complexo de artes circenses e centro cultural, na zona norte de São Paulo, com atividades voltadas para crianças, jovens e adultos.





Com As Inigualáveis Irmãs Cola

Episódios disponíveis a partir de 29/8, às 11h


A arte do malabarismo requer prática, mas é possível começar em casa mesmo, criando seus próprios aparelhos e experimentando algumas técnicas. É o que as irmãs Thais e Tatiane Cola ensinam nesta websérie, voltada ao público infantojuvenil e iniciante na modalidade.

Em quatro episódios curtos, elas mostram como construir bolinhas, claves (aqueles bastões que lembram pinos de boliche) e “devil sticks” (varetas que são equilibradas entre duas hastes). Tudo feito a partir de objetos de fácil acesso, como bexigas, garrafas PET, jornais e vassouras. “A ideia é a confecção do malabarismo com materiais de descarte”, afirma Thais.

Ao fim de cada aula, elas compartilham técnicas e exercícios para se fazer com os aparelhos. Além disso, explicam de que forma aproveitar objetos inusitados – como papéis e escovas de dente – para usar a criatividade no malabarismo.

Thais Cola e Tatiane Cola são malabaristas desde 2007 e artistas de rua desde 2014. Elas formam a dupla As Inigualáveis Irmãs Cola e criaram espetáculos como “Cola Shows” e “As Inigualáveis Descendo do Salto“. Idealizaram os projetos digitais “Farol Virtual”, “Eu Malabarista”, “Essa Faca Não é Fake” e o quinto episódio da websérie “Mulheres de Circo”, no Sesc Pompeia.





Com Cia LaMínima

Aulas disponíveis a partir de 3/9, às 12h


Na plataforma EAD Sesc Digital

A linguagem da renomada Cia LaMínima guia este curso a distância, que propõe um mergulho no universo da palhaçaria. São seis aulas, registradas em vídeo, que apresentam diversos elementos circenses: dramaturgia, comicidade física, entradas clássicas, música excêntrica, música de circo na rua e pantomima.

É um curso dinâmico, que reúne material expositivo e complementar, para que o público possa se aprofundar na arte do circo. “A gente quer inspirar as pessoas”, diz Fernando Sampaio, cofundador da companhia, que ministra as aulas com os demais integrantes do grupo e alguns artistas parceiros.

Entre os convidados estão o ator Alexandre Roit, que faz o episódio sobre circo de rua; o ator e diretor Alvaro Assad, responsável pelo de pantomima; e o compositor Marcelo Pellegrini, que fala sobre música excêntrica.

Já o episódio sobre dramaturgia é um passeio pelos espetáculos da LaMínima e pelo que move os artistas a tratar de cada tema. “Às vezes é por causa de um instrumento musical, de uma entrada clássica ou por uma paixão pelo texto mesmo”, explica Sampaio.

Cia LaMínima é um grupo fundado em 1997 por Fernando Sampaio e Domingos Montagner. Na sua trajetória, a companhia cria, produz e apresenta espetáculos fundamentados na arte do circo e do palhaço. Entre seus trabalhos, estão “À La Carte”, “Reprise”, “A Noite dos Palhaços Mudos”, “Mistero Buffo” e “Pagliacci”. Atualmente, além de Sampaio, integram o núcleo da companhia os artistas Fernando Paz, Filipe Bregantim e Luciana Lima.





Com Jaque Ramirez

Episódios disponíveis a partir de 28/8, às 16h


Na plataforma EAD Sesc Digital

Jaque Ramirez brinca que é feita de carne, osso e pincel. Artista circense e drag queen, ela tem na maquiagem uma ferramenta para se expressar de diversas formas. “Tem uma coisa muito acolhedora nessas artes do circo, da cena drag. Elas são muito amplas e abraçam diversas linguagens”, diz ela.

Essa abrangência é o mote deste curso, que ilustra diferentes tipos de maquiagem artística para espetáculos cênicos.

São quatro vídeo-tutoriais, em que Jaque mostra o passo a passo de cada técnica. O primeiro episódio trata de olhos femininos – aqueles alongados, com pedraria, bem na tradição circense. O segundo é dedicado ao visual de drag queens. Depois, no terceiro, ela fala da pintura para clowns, do estilo mais clássico ao contemporâneo. Por último, ela apresenta um visual para rostos masculinos, baseado na commedia dell’arte (gênero de teatro popular surgido na Europa renascentista) e suas máscaras.

Jaque Ramirez é drag queen há 12 anos. Seu estilo mistura as linguagens circense e teatral com as artes plásticas e performáticas. Suas habilidades como acrobata e trapezista são frequentemente exibidas em suas performances e no duo circense As Ramirez. Atualmente, é doutoranda em Linguística pela Unicamp.




CIRCOS 2017 – Foto: Rogério Pixote

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