22/12/2021 até 07/03/2022
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Classificação Livre
Descrição
O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) abre suas portas para apresentar a Mostra Movimento Armorial 50 Anos, entre 22 de dezembro de 2021 e 07 de março de 2022. A Mostra consiste numa grandiosa exposição e encontros musicais e literários que, juntos, conduzirão o público pelo eclético, múltiplo e fantástico universo do Movimento Armorial.
Movimento Armorial 50 Anos surge com um compromisso ousado: reapresentar ao público, sobretudo às novas gerações, a proposta singular e desafiadora de Ariano de criar, há cinco décadas, uma arte erudita a partir das mais autênticas e tradicionais manifestações artístico-culturais populares do Nordeste e de outras regiões do país.
Lançado no Recife, em 18 de outubro de 1970, por um grupo de artistas, o Movimento Armorial teve como mentor e líder o dramaturgo, professor, pintor, músico e consagrado escritor, paraibano de nascimento e pernambucano por adoção, Ariano Suassuna (1927-2014).
O conceito da exposição foi traçado pela premiada curadora Denise Mattar, que fez um minucioso trabalho de pesquisa e garimpagem no vastíssimo acervo do Movimento para rememorar - com delicadeza, encanto e graça - a riqueza dos saberes e fazeres culturais impregnados na arte Armorial. A expografia e arquitetura ficaram sob a responsabilidade do designer Guilherme Isnard. A consultoria geral é do artista plástico Manuel Dantas Suassuna (filho de Ariano Suassuna) e do poeta, ficcionista, ensaísta e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Carlos Newton Júnior, profundo conhecedor do Movimento Armorial e da obra de Ariano.
Do preto e branco das xilogravuras, passando pelo multicolorido dos ornamentos e fantasias das festas populares e pelas coreografias das danças. Pelos ritmos dos cantos e da música, de sons de rabeca, pífano e viola. Pela sonoridade dos versos dos cordéis e dos cantadores. Todos os caminhos conduzem a uma experiência única. Uma trilha cultural sem fronteiras, como a ideia plantada, lá atrás, por Ariano e que, agora, chega revigorada, pouco mais de 50 anos depois, à exposição.