8 filmes brasileiros inspirados em peças de teatro

8 filmes brasileiros inspirados em peças de teatro 


1 – ORFEU NEGRO (1959)

      Dir. Marcel Camus

Coprodução entre Brasil, França e Itália, é o primeiro filme de língua portuguesa a ganhar um Oscar de melhor filme estrangeiro, em 1960. Baseado na peça Orfeu da Conceição (1954) de Vinícius de Moraes, que, por sua vez, é baseada na história da mitologia grega de Orfeu e Eurídice. Os personagens-título interpretados por Breno Mello e Marpessa Dawn se apaixonam perdidamente provocando ciúmes em Mira (Lourdes de Oliveira), noiva de Orfeu. A trilha sonora é assinada por Tom Jobim e Luís Bonfá. O filme ganhou outra adaptação em 1999, dirigida por Cacá Diegues, e com Toni Garrido, como Orfeu, e Patrícia França, como Eurídice. 





 

2 – TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA (1973)

       Dir. Arnaldo Jabor

Baseado na peça homônima de Nelson Rodrigues, a história gira em torno de Herculano (Paulo Porto), viúvo que jura para o filho, Serginho (Paulo Sacks), que nunca vai se casar com outra mulher. Herculano acaba conhecendo Geni (Darlene Glória), uma prostituta que lhe foi apresentada por seu irmão, Patrício (Paulo César Pereio), e acaba se apaixonando por ela. Descumprindo sua promessa ao filho, eles se casam e Geni vai morar com a família. Buscando se vingar do pai, Serginho mantém um caso com a madrasta.



3 – ELES NÃO USAM BLACK TIE (1981)

      Dir. Leon Hirszman

Tião (Carlos Alberto Riccelli) descobre que a namorada Maria (Bete Mendes) está grávida e os dois decidem se casar. Enquanto isso, uma greve é deflagrada na empresa onde ele trabalha. Preocupado com o futuro da mulher e do filho, Tião fura a greve, causando grandes conflitos com seu pai, Otávio (Gianfrancesco Guarnieri). Baseado na peça de mesmo nome do próprio Guarnieri.



4 – NAVALHA NA CARNE (1997)

      Dir. Neville D’Almeida

Neusa (Vera Fischer) é constantemente espancada por seu cafetão (Jorge Perugoría). Os dois travam uma discussão violenta envolvendo também um empregado do bordel (Carlos Loffler). Baseado no texto de Plínio Marcos. 





5 – O AUTO DA COMPADECIDA (2000)

      Dir. Guel Arraes

João Grilo (Matheus Natchergaele), pobre que só e muito inteligente, e o medroso Chicó (Selton Mello) levam a vida enganando todo o vilarejo com suas espertezas. No julgamento final, porém, Nossa Senhora (Fernanda Montenegro) interfere a favor da dupla, implorando a Jesus por perdão, enquanto o Diabo (Luís Melo), não vê a hora de tomar essas novas almas pra si. Grande sucesso nos palcos, de Ariano Suassuna. 





6 – LISBELA E O PRISIONEIRO (2003)

      Dir. Guel Arraes

Adaptação da peça de mesmo nome de Osman Lins. Lisbela (Débora Falabella) está noiva, mas se encanta por Leléu (Selton Mello), um malandro mulherengo que chega à cidade. O casal precisa passar por diversas provações para conseguir ficar junto.




7 – A FLORESTA QUE SE MOVE (2015)

      Dir. Vinicius Coimbra

Adaptação de Macbeth, de Shakespeare. A trama transpõe para os dias atuais a luta por poder retratada na peça. Elias (Gabriel Braga Nunes) é empresário de um dos maiores bancos do país. Ao cruzar com uma vidente que diz que ele seria presidente deste banco até o dia seguinte, fica intrigado e compartilha o fato com sua mulher, Clara (Ana Paula Arósio). Ambiciosa, ela faz de tudo para que a visão se concretize.




8 – O BEIJO NO ASFALTO (2018)

      Dir. Murilo Benício

Arandir (Lázaro Ramos) presencia um atropelamento e socorre a vítima. À beira da morte, o homem tem como último desejo, um simples beijo. Ao conceder o pedido, Arandir é fotografado por um repórter policial e flagrado por seu sogro. Ele perde o controle de sua própria narrativa ao ser exposto na mídia e precisa se explicar pra sua família e até pra polícia. Baseado na peça de Nelson Rodrigues.




Por Paula Abritta

filmes brasileiros peças que viraram filme peças de teatro brasileiras