Descrição
O Teatro Alberto Maranhão é monumento tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte. Conserva linhas e elementos da arquitetura francesa do final do século passado, além de cerâmica belga como revestimento do piso de entrada e da platéia. Sua construção teve início em 1898, obedecendo planta do engenheiro José de Berredo, no Governo Ferreira Chaves, sob a direção do Major Theodósio Paiva. Em 1910, o Teatro Carlos Gomes, como era chamado àquela época, conservava a forma de chalé, com 18,30 metros de largura por 78,60 de extensão, tendo três portas e uma escultura de Mathurin Moreau, denominada “arte”, encimando a fachada. No segundo Governo de Alberto Maranhão, o Teatro sofreu nova reforma, ganhando um pavimento superior, portões e grades de ferro vindas da França (Fundição Val de Osnes), assim como os balcões e obras de arte na fachada. A Gran-Campañia Española de Zarzuela, Opera y Opereta Pablo López reinaugurou o teatro no dia 19 de julho de 1912 com a opereta “Princesa dos dólares” de Leo Fall. Em 1957, sendo o Teatro da municipalidade, o Prefeito de Natal, Djalma Maranhão, mudou a sua denominação para Teatro Alberto Maranhão. Em 1959 teve nova reforma, sendo reaberto em 24 de março de 1960. Em 1977, o Teatro foi equipado com ar condicionado central. A Fundação José Augusto, para quem o Governo do Estado passara a administração do Teatro, iniciou uma nova reforma em junho de 1988, incluindo camarins, salão nobre, jardim, platéia e palco, buscando restaurá-lo sob supervisão técnica da Coordenadoria do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado, com recursos da Fundação Banco do Brasil. O primeiro diretor do Teatro foi o maestro Joaquim Scipião, seguido por Alcides Cicco, Milton Varela, Meira Pires, Dorian Gray Caldas, novamente Meira Pires, Iaperi Araújo, Diana Fontes, Maria Olga de Araújo Aranha, Selma Meira e Sá Bezerra, Silvana Bezerra de Mesquita Gomes, Maria Olga Aranha e, atualmente, Dione Maria Barros Caldas Xavier.