Teatro kleber junqueira
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Teatro
R. platina, 1827, Calafate - Belo Horizonte / MG
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Descrição

Em janeiro de 2004, Kleber Junqueira abriu, no antigo Cine São José, no Prado, um teatro com seu nome, onde escreveu, produziu e estreiou a peça "Drácula". Junqueira conta que alugar e abrir o próprio teatro foi antes de tudo uma opção estética, que o produtor percebeu em 2002 com a realização do infantil "A Bela e a Fera". "Era um palco sobre um palco, acabei criando um componente estético complicado, não tinha onde apresentar. Em "Drácula" há elevador de palco, lápide que sobe, gente que desaparece. Ou eu mudava meu processo criativo, ou teria meu próprio espaço.", justifica. Junqueira investiu cerca de R$ 200 mil em recursos pessoais na empreitada. "O pessoal da Companhia Mineira de Teatros e Cinemas me falou desse cinema abandonado. Aluguei e achei que seria uma reforma fácil, mas tivemos de quebrar tudo". Kleber Junqueira Mesquita, que veio para a capital estudar teatro em um curso livre, no Palácio das Artes, em 1979. "Oficialmente, vim para estudar psicologia ou meus pais não deixariam eu vir", diz Junqueira, que desde menino, em Três Pontas, queria se ator. Estreou aos 11 anos como Pedrinho em "A Bruxinha que Era Boa". "Comecei a fazer teatro sem nunca ter visto uma peça profissional, era intuitivo. Se eu ficasse no interior, teria de abdicar de uma visão de mundo", conta o artista, já com 23 peças no currículo e várias funções, duas participações na TV Globo ("A Padroeira" e "Linha Direta") e no cinema ("Uma onda no Ar" e "O Grande Mentecapto"), e a direção, entre 1993 e 1996, do Teatro da Associação Mineira de Imprensa. "Faço parte de uma geração que se dedicou integralmente ao teatro. No início, eu achava que viveria como ator em Belo Horizonte, emplaquei várias peças seguidas. Mas era uma visão equivocada. Não havia sequência, faltavam palcos e mercado", explica o artista o motivo pelo qual começou a produzir. "Teria assim a capacidade de interferir na arte, falar o que queria. Sou um homem de teatro. Sempre fui um autodidata, ninguém me ensinou. Minha relação com a arte é sacerdotal, extrema. Eu tinha de fazer, não podia esperar ser chamado. Hoje consigo sonhar e botar isso de pé, acho que tenho talento para produtor", define-se.

Opinião da Galera

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