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Eventos Culturais Rio - São Paulo

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Eventos Culturais Rio - São Paulo
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Atualizado em 22 de set. de 21

Herson Capri e Leandro Luna reestreiam a Vela em sessões on-line

Espetáculo sobre reconciliação familiar com Herson Capri e Leandro Luna volta em cartaz em sessões on-line


O pai, professor aposentado, reencontra o filho, uma drag queen, anos depois de romperem relação por não aceitar a orientação sexual do filho e sua escolha pela arte drag. Eles buscam uma reconciliação no espetáculo A Vela, escrito por Raphael Gama. Com direção de Elias Andreato, a montagem traz os atoresHerson Capri e Leandro Luna, interpretando pai e filho, respectivamente. A peça volta em cartaz dias 2 e 3 de outubro, com transmissão gratuita pelo Teatro Vivo em Casa. Em seguida, realizará 12 sessões em temporada on-line, de 22 de outubro a 14 de novembro, sextas e sábados às 20h e domingos às 19h via EVENTIM.


Na trama, o velho professor Gracindo decide se mudar para um asilo, por conta própria, depois de se ver muito sozinho após o falecimento de sua esposa. Ele rompeu relações com o filho há muito tempo, quando descobriu sobre sua orientação sexual, o expulsando de casa.

 

Prestes a se mudar, Gracindo precisa empacotar suas coisas e acaba revirando seu passado enquanto a falta de luz o obriga a usar uma vela. Porém, quem chega para ajudar nessa mudança é Cadú, ou melhor, Emma Bovary, seu filho drag queen que retorna para tentar as pazes com seu velho pai e entender o que fez um homem tão culto agir de forma tão violenta.

Mas, Cadú, ou Emma é categórico: eles têm apenas o tempo da vela que o pai acendeu se consumir para essa conversa se resolver.

 

“É uma história contada com delicadeza para que o espectador possa se identificar com os personagens. O nosso objetivo é mergulhar numa relação verdadeiramente teatral e humana. O teatro sempre será a arena necessária para debater todas as formas de preconceitos”, fala o diretor Elias Andreato.

 

Para Leandro Luna, o espetáculo aborda as relações humanas e as feridas familiares que todos temos e nos identificamos. “É muito importante, principalmente nos dias de hoje, estarmos em constante discussão sobre as diferenças e estimularmos a tolerância e o respeito ao próximo. Vivemos tempos muito polarizados, onde o conceito de moral e conservadorismo tem alimentado a sociedade com discursos odiosos, segregacionistas, em vez de criar o diálogo respeitoso e democrático. Precisamos, através da Arte, propor o discurso de temáticas que incentivem o respeito entre os indivíduos, principalmente, a partir do ponto de vista da educação familiar.” 

 

Já Herson Capri ressalta a atualidade do tema. “A peça discute preconceito, acolhimento e a relação familiar de uma forma inteligente e sensível. Os preconceitos estão por aí, à nossa volta, o tempo todo. Convivemos, de uma forma ou outra, com pessoas conservadoras e até negacionistas. Acho que a arte tem o dever de abordar os temas que tocam e afligem a sociedade. Acolher as diferenças é um deles. E negá-las, também é preciso ser discutido.”

 

Para a construção do texto, o autor Raphael Gama recorreu da percepção que teve ao constatar a dificuldade em dialogar com sua avó, uma mulher tradicional, com resistência em entender as mudanças que aconteciam na sociedade; e o quanto a incompreensão familiar afetava as escolhas de vida das drag queens em geral. “Eu convivo com diversos artistas queers de São Paulo. Conheço pessoas que foram expulsas de casa e o fato dessa comunidade seguir sendo tão negligenciada e odiada, mesmo em meio à tanta informação, me fez querer falar do assunto no ambiente familiar e sobre a importância do diálogo como ferramenta de cura”, explica.

 

Relações humanas

Entre álbuns de fotos, livros clássicos, música e poesia, os personagens vão revirando o passado para entender o presente e enfrentar o futuro. Ambientada em uma casa com poucos móveis e algumas caixas, o elemento central em cena é uma janela, onde o tempo e os segredos são discutidos.

 

A peça é entremeada por trechos de famosos escritores e pensadores, com músicas que definiram gerações como Carpenters, Edith Piaf e Dalva de Oliveira. O drama, vivido entre pai e filho, pretende aproximar as questões pertinentes da sociedade contemporânea, levando o espectador a entrar em contato de maneira sensível, com temáticas extremamente relevantes: as relações humanas e os preconceitos instaurados na estrutura social e familiar.

 

A Vela não é sobre mocinhos e bandidos, não é sobre vítimas e vilões. É sobre algo que todos nós conhecemos intimamente. É sobre família e amor. Sobre erros humanos. Sobre conflito de gerações e de identidades. E a importância do diálogo em tempos tão odiosos. Mais do que falar sobre quaisquer tabus ou polêmicas, quando falamos sobre amor falamos sobre reflexão e cura,” conclui Raphael Gama.

 

Ficha técnica:

Texto: Raphael Gama. Direção, cenário e figurino: Elias Andreato. Elenco: Herson Capri (Gracindo) e Leandro Luna (Cadú/Emma Bovary). Assistente de direção e produção: Rodrigo Frampton. Iluminador e operador de luz e som: Cleber Eli. Contraregragem e Camarim: Renato Valente. Foto: Caio Gallucci. Caracterização: Brechó Minha Avó Tinha. Visagista: Márcio Merighi. Designer Gráfico: Luciano Angelotti. Fotos: Caio Gallucci. Vídeo:Otávio Pacheco e Douglas B. Silva. Produtora de Vídeo: Trapézio Produções Culturais. Assessoria de Imprensa:Adriana Balsanelli. Produtores: Leandro Luna e Priscilla Squeff. Produção: VIVA Cultural e Luna Produções Artísticas. Realização: Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.


Serviço:

Espetáculo A Vela 

Duração: 60 minutos.

Classificação etária: 14 anos.


Teatro Vivo em Casa 

Dias 2 e 3 de outubro – Sábado às 21h e domingo às 18h.

Ingresso gratuito no perfil @vivo.cultura

Na plataforma Vivo Valoriza

Nos sites

www.teatrovivoemcasasabado.com.br

www.teatrovivoemcasadomingo.com.br

Os convites ficarão disponíveis a partir de 27.09

 

Temporada on-line:

De 22 de outubro a 14 de novembro de 2021 - Sextas e sábados às 20h. Domingos às 19h.

Ingressos: R$ 10,00 (preço popular).

Transmissão: Eventim.


Fonte: Assessoria de Imprensa Adriana Balsanelli

espetáculo peça peça em cartaz 2021 herson capri e leandro luna a vela
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Atualizado em 17 de set. de 21

Cia Triptal faz temporada virtual de texto raro de Tennessee Williams

Serão 12 sessões gratuitas da peça que tem André Garolli na direção e o elenco conta com Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Fabrício Pietro e mais 37 atores. O público também pode participar de um debate sempre após o espetáculo. A montagem é dedicada à memória de quatro homens torturados que morreram em uma prisão americana, em agosto de 1938. A cia também conta com ensaio aberto para um próximo projeto e participou de um documentário do Sesc Pinheiros sobre a interrupção de seus trabalhos na pandemia.




O ano de 2020 marcou os 30 anos da Cia Triptal que estava prestes a estrear mais uma temporada de Inferno – Um Interlúdio Expressionista no Teatro Alfredo Mesquitatrabalho inspirado em Not About Nightingales, obra escrita por Tennessee Williams (1911 – 1983). Porém, com a pandemia e o fechamento dos teatros, a cia teve que mudar completamente seus planos.


Além de fazer uma série de atividades e pesquisas de forma on-line durante o período de lockdown, o espetáculo volta para uma temporada virtual que foi gravada no Teatro João Caetano, em 2019, e editado pela Polaco Filmes. As sessões são gratuitas e acontecem de 27 de setembro a 8 de outubro, todos os dias às 19h30, seguido por debate. A direção é de André Garolli e o elenco conta com Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Fabrício Pietro e mais 37 atores. Para reservar o ingresso, o público pode acessar o Sympla. Esta atividade é parte do projeto contemplado no Edital Prêmio Aldir Blanc de Apoio à Cultura da Secretaria Municipal de Cultura.

 

A montagem retrata a atrocidade que realmente ocorreu em uma prisão em Holmesburg, Pennsylvania, em 1938. Um grupo de 25 presos realizou uma greve de fome e como punição foi trancado em uma cela fechada com vapor aquecido. Quatro deles morreram assados, e quando a notícia da brutalidade foi disseminada por meio dos jornais, a opinião pública americana ficou indignada. O texto foi escrito quando Tennessee Williams tinha apenas 27 anos de idade e foi descoberto somente nos anos 90.

 

André Garolli conta sobre as dificuldades enfrentadas pela cia e quais foram as alternativas para prosseguir. “Nossos encontros via plataformas digitais seguiram ao longo de todo período de pandemia e foram ferramentas importantes no suporte emocional e criativo dos integrantes. A falta de trabalho e as dificuldades financeiras impactaram negativamente em todos nós e os encontros serviram como base de troca de experiências e auxílio mútuo. Porém quase metade dos integrantes se afastaram de seus interesses artísticos por falta de suporte financeiro. A continuidade de nossas atividades com o subsídio da Lei Aldir Blanc foi um fator essencial para manutenção coletivo. Mesmo com a flexibilização dos teatros, com 40 atores e atrizes em cena e os devidos protocolos de segurança contra Covid-19, ficou inviável a realização presencial de “Inferno” até o final de 2021 e o projeto precisou ser adaptado para o formato de exibição on-line”.

 

Antes da pandemia, a montagem teve temporadas no Oficina Cultural Oswald de Andrade, Teatro João Caetano, Viga Espaço Cênico, Cia da Revista, Teatro Flávio Império, CEU’s, Escola Estadual Albino César e chegou atingir um público estimado de 18.300 pessoas. A peça foi destaque em diversas premiações: Ganhou o prêmio de melhor estreia de 2019 pelo Guia da Folha de S. Paulo; indicado por “Melhor Direção” pelo Prêmio SHELL (André Garolli); recebeu 3 indicações pelo Prêmio Aplauso Brasil – “Melhor Espetáculo de Grupo”, “Melhor Arquitetura Cênica” e “Melhor Ator” (Fabrício Pietro); venceu em 8 categorias do Prêmio Cenym – “Melhor Espetáculo”, “Melhor Direção” (André Garolli), “Melhor Elenco”, “Melhor Ator” (Fabrício Pietro), “Melhor Atriz Coadjuvante” (Camila dos Anjos), “Melhor Texto Adaptado” (Luis Marcio Arnout), “Melhor Direção de Arte” (André Garolli), Melhor Cenário (André Garolli).

 

Inferno – Um Interlúdio Expressionista

“Essa dramaturgia tem uma grande dose de horror, violência, sangue e morte. Ele nos mostra os problemas e as consequências de usarmos ações disciplinares arcaicas e brutais, e que infelizmente, ao relermos setenta anos depois, percebemos que pouca coisa mudou. É uma história verídica que serviu para rever questões do sistema carcerário nos Estados Unidos e dos direitos humanos”, conta Garolli.

 

Cenograficamente, o espetáculo é dividido em duas características: realista com os móveis da diretoria e expressionista com a representação das celas. O enclausuramento foi um dos temas focados durante o processo, o que refletiu no cenário que evoca o sentido de aglomeração das pessoas por meio de um empilhamento de cadeiras. Os figurinos incorporam uma época que se passa em meio aos anos 30 e 40, pós crise de 1929. Preto e cinza marcam a palheta de cores predominantes em cena, a maquiagem contribui para causar o efeito padronizado do aprisionamento.

 

O reaparecimento desse trabalho engavetado de um autor como Tennessee Williams chocou e surpreendeu muitos críticos e estudiosos, quando foi realizada a montagem pela primeira vez em Londres no ano de 1998. Escrito no final de 1938, mas nunca produzido até sessenta anos depois, a obra oferece um retrato muito diferente de seu autor ícone, um dramaturgo que é mais conhecido por seu lirismo e comoventes retratos de personagens tão vulneráveis como Laura Wingfield (À Margem da Vida) e Blanche DuBois (Um Bonde Chamado Desejo).

 

O diretor ressalta a importância desse texto do dramaturgo. “Tennessee defendia uma crítica aos padrões estabelecidos pelo “mainstream” e coloca em pauta o marginalizado, “os perdedores” e os fora do padrão normativo (à deriva). Lança um olhar crítico e distanciado sobre a sociedade, uma vez que se recusa a julgar os personagens e estabelecer morais de conduta”.

 

A peça surgiu a partir do projeto Homens À Deriva foi contemplado no 32º edital de Fomento ao Teatro, iniciativa que aborda as possibilidades de aprisionamento em que uma sociedade pode levar uma pessoa. Durante o processo, houve uma convocatória pública direcionada para atores e estudantes da área e atraiu 217 pessoas que participaram de diversas fases até fechar o elenco.

 

O projeto Homens à Deriva faz parte de uma trilogia que iniciou com Homens Ao Mar (2004-2009) com peças de Eugene O'Neill, o segundo foi Homens à Margem (2011 – 2014) com trabalhos que focavam na marginalidade. “Homens à Deriva vem do sentindo que quando eles são retirados da sociedade para o cárcere, ao retornar, ficam a esmo, emprego e família ficam destruídas. Todos esses tipos de violência foram gatilhos que inspiram toda a montagem”, enfatiza o diretor.

 

André Garolli também foi convidado para participar do Provincetown Tennessee Williams Theater Festival, que foi realizado em setembro de 2019 em Provincetown, cidade localizada no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Uma forma de ficar ainda mais próximo com o universo do dramaturgo por meio de palestras e simpósios, uma valorização dos projetos realizados nos últimos anos.

 

Do palco para o universo digital

Apesar das interrupções devido a pandemia, a Cia Triptal mantém diversas ações on-line. A partir de 18 de outubro, inicia o processo dos Ensaios abertos Cia Triptal. São encontros abertos para interessados no estudo em andamento do coletivo, que irá resultar em peça inédita em 2022. Nas atividades, serão compartilhados exercícios cênicos, leituras e debates no intuito de testar o diálogo do tema com o público. Os encontros serão pelo Zoom. Os interessados devem em contato por mensagem direta no perfil no Instagram (https://www.instagram.com/ciatriptal/ ) para mais informações.

 

A cia também realizou outras pesquisas de maneira remota. O Coro Trágico na Obra de Jorge de Andrade com coordenação de André Garolli e orientação de Marco Antônio Guerra. Late Plays de Tennessee Williams trouxe em leituras dramáticas obras de Tennessee Williams e focou em peças da última fase da carreira do dramaturgo, as chamadas late plays, escritas entre 1962 e 1983, além de dramaturgias da primeira fase e algumas mais conhecidas. As traduções foram realizadas por Luis Marcio Arnaut. E Dramaturgia Nacional é uma pesquisa de dramaturgias brasileiras fundamentais para o panorama histórico do teatro, seguidas de bate-papos entre o núcleo artístico, com mediação de professores e/ou artistas convidados. Foram lidos textos de Martins Penna, Jorge de Andrade, Oduvaldo Vianna Filho, João do Rio, Anamaria Nunes, Nelson Rodrigues, entre outros. A coordenação foi de Mônica Granndo e André Garolli.

 

Em julho deste ano, o Sesc Pinheiros lançou documentário sobre a interrupção da pesquisa da Cia Triptal em decorrência da pandemia, dentro do projeto Artes Cênicas Em Processo. O filme segue disponível no Youtube.

 

FICHA TÉCNICA

Inspirado no texto Not About Nightingales, de Tennessee Williams, dentro do projeto Homens À Deriva. Direção: André Garolli. Assistente de direção: Mônica Granndo. Elenco: Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Fabrício Pietro, e mais 37 atores. Produção: Cia. Triptal. Assistência de Produção Geral: Giulia Oliveira. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes.


INFERNO UM INTERLÚDIO EXPRESSIONISTA

- CIRCULAÇÃO ON-LINE 

Projeto realizado com apoio da Lei Aldir Blanc na Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura Municipal de São Paulo e do Governo Federal.


Direção de Produção: André Garolli e Fabrício Pietro. Elaboração de Projeto: André Garolli, Fabrício Pietro e Camila dos Anjos. Assistente de Produção: Rafaelly Vianna. Produção e Finalização de Vídeo: Polaco Filmes. Operação de Streaming: Bruza. Arte Design: Nando Medeiros. Operação de Mídias Sociais: Fabrício Pietro e Carol Rossi. Produção Administrativa: Amanda Leones - Versa Cultural. Assessoria Contábil: Executiva Contabilidade. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Realização: Cia Triptal e Pietro Arte.


**************

 

Ficha técnica:

Inspirado em “Not About Nightingales”, de Tennessee Williams. Direção: André Garolli. Tradução-Revisão-Dramaturgia: Luis Marcio Arnaut. Assistente de Direção: Mônica Granndo. Elenco: Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Fabrício Pietro, Athos Magno e Simone Rebequi. Atuadores Coral: Alan Recoba, Bella Santos, Bruza, Carol Rossi, Diego Versali, Eduardo Carrilho, Fábul Henrique, Felipe Cardoso, Fernanda Otaviano, Nando Medeiros, Gabriel Ornelas, Gabriela Carriel, Geovane de Oliveira, Guilherme Maia, Igor Constantinov, Ingrid Arruda, Isadora Maria, Jenifer Costa, Jhonatan Bào, Joel Rodrigues, Jorge Filho, Larissa Palacio, Lucas Guerini, Lucas Argüello, Luiza Módolo, Mayara Villalva, Rafael Custódio, Rafaelly Vianna, Roana Paglianno, Wes Machado. Desenho de Luz: Aline Santini. Cenografia: André Garolli e Cesar Rezende (Basquiat). Figurino: Marichilene. Visagismo: Beto França. Direção Musical: Pax Bittar. Operador de Luz: Lucas Arguello. Operador de Som: Marcelo Rocha. Coreografia de Movimento: Luiza Módolo. Produção: Cia. Triptal de Teatro. Assistência de Produção Geral. Giulia Oliveira. Ensaios: Oficina Cultural Oswald Andrade: Foto Divulgação: Alexandre Inserra. Arte Design: Nando Medeiros e Carol Rossi. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes.

 

SERVIÇO:

INFERNO UM INTERLÚDIO EXPRESSIONISTA (Gravado no Teatro João Caetano de São Paulo em 2019)

Temporada: De 27 de setembro a 8 de outubro. Todos os dias às 19h30. Duração: 120 Minutos. Classificação: 16 Anos. Grátis.


Ingressoshttps://www.sympla.com.br/produtor/ciatriptaldeteatro


Assessoria de imprensa Adriana Balsanelli

teatro tennessee williams em cartaz cia triptal peças
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Atualizado em 17 de set. de 21

Museu Afro Brasil realiza uma das maiores exposições de fotografia do país

Com curadoria do escritor Diógenes Moura, a mostra, que teve sua primeira edição em 2018 no Fotofestival SOLAR, em Fortaleza, foi atualizada para tratar de assuntos como a pandemia e seu impacto na vida dos brasileiros


Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura, e Fotofestival SOLAR apresentam, a partir de 18 de setembro, a exposição Terra em Transe, com curadoria de Diógenes Moura e patrocínio do Governo do Estado do Ceará por meio da Secretaria estadual da Cultura. Após a 1ª edição em 2018 no Museu de Arte Contemporânea do Ceará, a mostra chega à São Paulo atualizada e ampliada, com a adição de temas como as queimadas no Pantanal e na Amazônia, o incêndio na Cinemateca, o desastre ambiental de Brumadinho e a tragédia social provocada pela pandemia, com obras de Araquém Alcântara, Boris Kossoy, Carla Carniel, Dani Tranchesi, Daniel Kfouri, João Castellano e Michael Dantas.


Ao todo, são 60 fotógrafos e cerca de 600 imagens reunidas na exposição, inicialmente programada para 2020, mas que precisou ser adiada devido à pandemia. “É um desejo antigo do Museu exibir aqui Terra em Transe, que discute temas viscerais do Brasil, trazendo à tona retratos das injustiças sociais, raciais e políticas do país”, afirma Emanoel Araujo, diretor curador do Museu Afro Brasil. “É uma oportunidade para o público conhecer o trabalho de importantes fotógrafos brasileiros, mas também para repensar a realidade nacional a partir de um novo ponto de vista, necessário, atual e contundente”.


“A partir de março de 2020, com o início da pandemia do Coronavírus, passei a recortar jornais sobre o assunto para uma colagem de textos e imagens que agora compõem uma sala especial na exposição”, revela o escritor e curador de fotografia Diógenes Moura, que passou 7 meses em isolamento reunindo este material e desenvolvendo a atualização da exposição, para a qual dedicou mais de 20 anos de pesquisa e que terá um documentário sobre o processo de montagem em São Paulo, dirigido pelo curador e por Daniel Kfouri.

As novas imagens e vídeos se juntam às obras originais da exposição, de autores como Miguel Rio Branco, Nair Benedicto, Maureen Bissiliat, Mario Cravo Neto, Ewandro Teixeira, Marlene Bergamo e Lalo de Almeida ao lado de registros de fotojornalistas de todo o Brasil destacando desde o AI-5, em 1968, até o incêndio no Museu Nacional em 2018, passando pelas manifestações religiosas, o caos urbano, os desastres ambientais e as desigualdades sociais e raciais no país.


“É assim desde Vidas Secas. Desde Deus e o Diabo na Terra do Sol. É assim desde Macunaíma, de Cabra Marcado para Morrer, de Carandiru. É assim por dentro de Bacurau”, afirma Diógenes Moura no texto de abertura da exposição. “Todos juntos Brasil adentro entre políticos infames em processo de putrefação, entre miniaturas de homens públicos querendo roubar o pão que o diabo já amassou, entre as florestas devastadas – a face do horror. É assim diante do olho por olho, dente por dente, da poética como ‘um saco vazio dentro da alma’, do luxo e do lixo gota por gota, do navio negreiro navegando por dentro das nossas veias, das cicatrizes que não se transferem.(…) De dentro da noite dos tempos um vírus desperta. A pandemia fecha as portas do mundo. A morte chega sem piedade: ‘Ar, ar, ar, por misericórdia!’. Milhares de pessoas são enterradas no coração do Brasil. No fundo do poço, o rei está nu. ‘Quer ser feliz? Vá viver no inferno das cuias. Lá é bem mais razoável’. É assim em Terra em Transe”.


Sobre o Museu Afro Brasil

O Museu Afro Brasil, localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do Parque Ibirapuera, conserva, em 11 mil m², mais de 8 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje. O acervo abarca diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiros, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte, a escravidão, entre outros temas ao registrar a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.

Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do seu atual Diretor Curatorial, Emanoel Araujo, o Museu construiu, ao longo de mais de 16 anos de história, uma trajetória de contribuições decisivas para a valorização do universo cultural brasileiro ao revelar a inventividade e ousadia de artistas brasileiros e internacionais, desde o século XVIII até a contemporaneidade. O Museu exibe parte do seu Acervo na Exposição de Longa Duração, realiza Exposições Temporárias e dispõe de um Auditório e de uma Biblioteca especializada que complementam sua Programação Cultural ao longo do ano.


Sobre o Fotofestival SOLAR

Com regularidade bienal, o Fotofestival SOLAR faz parte de um plano de fortalecimento da cultura e das artes por meio da fotografia, integrando o calendário de eventos estratégicos da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Ceará. A primeira edição do SOLAR ocorreu de dezembro de 2018 a abril de 2019, em Fortaleza. Reuniu fotógrafos, pesquisadores, curadores, artistas e o público em geral em momentos de profunda reflexão sobre os tempos vertiginosos que vivemos. Além de atividades de formação, oficinas, apresentação de portfólios, projeções e debates, o SOLAR contou com cinco exposições em diferentes espaços do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.


Sobre Diógenes Moura

Diógenes Moura é escritor, curador de fotografia, roteirista e editor. Premiado no Brasil e exterior, acaba de publicar Vazão 10.8 – A Última Gota de Morfina, pela Vento Leste Editora. Com O Livro dos Monólogos [Recuperação para Ouvir Objetos], também publicado pela Vento Leste Editora, foi semifinalista do Prêmio Oceanos de Literatura 2019. Em 2020, publicou O Antiacarajé Atômico – Dias Pandêmicos (Selo Exu de Dentro), livro escrito durante os sete primeiros meses da pandemia. Escreve sobre existência, imagem, abismo e abandono. Vive e trabalha em São Paulo.



Lista de fotógrafos participantes:

ADENOR GONDIMANA CAROLINA FERNANDES

AVENER PRADO

BETO FIGUEIROA

CARLOS MOREIRA

CELSO BRANDÃO

CELSO OLIVEIRA

CLAUDIA GUIMARÃES

DANIEL MOREIRA

DANIEL SANTIAGO

DANILO GALVÃO

DANILO VERPA

DIÓGENES MOURA (CURADOR)

EDU SIMÕES

ELZA LIMA

ERIC GOMES

EVANDRO TEIXEIRA

FERNANDO JORGE

GILVAN BARRETO

GUY VELOSO

HIROSUKE KITAMURA

JOAQUIM PAIVA

JUCA MARTINS

LALO DE ALMEIDA

LUIZ BRAGA

LUIZ SANTOS

MARCELO REIS

MÁRCIO LIMAMÁRCIO VASCONCELOS

MARCO ALVES

MARCUS LEONI

MÁRIO CRAVO NETO

MARLENE BERGAMO

MAUREEN BISILLIAT (SALA ESPECIAL)

MAURÍCIO SERRA

MIGUEL CHIKAOKA

MIGUEL RIO BRANCO

MIRIAN FICHTNER

NAIARA JINKNSS

NAIR BENEDICTO

NICOLAS GONDIM

NUMO RAMA

ORLANDO MANESCHY

PAULA SAMPAIO

RICARDO LABASTIER

RICARDO SENA

RICARDO TELES

ROCHELLE COSTI

ROSA GAUDITANO

RUBENS FERNANDES JUNIOR

UANDERSON FERNANDES

VICTOR DRAGONETTI

WAGNER ALMEIDA

WANDERSON ALVES

Versão Museu Afro Brasil 2021:

ARAQUÉM ALCÂNTARABORIS KOSSOY

CARLA CARNIEL

DANI TRANCHESI

DANIEL KFOURI

JOÃO CASTELLANO (VÍDEO)

MICHAEL DANTAS


Serviço

Exposição Terra em Transe

Visitação: 18 de setembro a 5 de dezembro, das 10h às 17h (permanência até as 18h)

Local: Museu Afro Brasil

Endereço: Parque Ibirapuera, Portão 10/ Estacionamento pelo Portão 3

Ingressos: R$ 15 (meia-entrada R$ 7,50)/ Entrada gratuita às quartas-feiras


Fonte: Secult SP

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