Nascido em Uppsala na Suécia, Ingmar Bergman começou sua carreira no teatro como diretor e roteirista, na década de 1940. Logo seus roteiros com temas indigestos chamaram a atenção de grandes estúdios suecos. Lançou seu primeiro filme, Crise, no ano de 1945.

Sorrisos de uma Noite de Verão, vencedor no Festival de Cannes de 1955, foi o primeiro filme de Bergman lançado fora do seu país. A partir daí, recebeu nove indicações ao Oscar. Segundo Bergman, sua infância e juventude são sua fonte inspiração.

Apesar da educação religiosa, Ingmar diz ter perdido a fé aos 9 anos. Aos 16, foi enviado pelos pais para a Alemanha onde morou com devotos de Adolf Hitler. Quase todos os seus trabalhos foram dedicados a desmistificar os fantasmas que o pai e a religião lhe impuseram.

Os personagens bergmanianos estão sempre no limite de suas fraquezas morais, questionando o sentido da vida e de religiosidades, revelando um grande temor à morte. Essas características fizeram de Bergman um dos diretores mais controversos e influentes do século XX.

A cantora Clementina de Jesus no traço de Elifas Andreato — Foto: Elifas Andreato / 1979

O documentário “Clementina de Jesus – Rainha Quelé”, conta a história de mulher negra, pobre, empregada doméstica e neta de escravos. Filha de capoeirista, e descendente da nação Banto, fora criada ouvindo sua mãe contar jongos, corimás, lundus e cantos de reisado de folias, o que teve grande influência em suas apresentações. Clementina de Jesus acompanhou o surgimento da escola de samba Portela e iniciou sua carreira aos 62 anos, cantando em bares do Rio do janeiro acompanhada, esporadicamente, por Pixinguinha, João Bosco, entre outros. Sempre fora recebida com muita admiração em todos os festivais que participou, inclusive com plateias internacionais. Premiado 23 vezes, o documentário de 56 minutos dirigido por Wertinon Kemes e roteirizado por Míriam Cris Carlos, faz um breve panorama sobre a carreira da cantora que gravou 11 discos ao longo da sua jornada. Clementina faleceu em 1987.

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“O Corvo”, de Edgar Allan Poe, ilustrado por Édouard Manet

O portal de pesquisa Getty digitalizou 100 mil livros sobre arte e disponibilizou todos para serem baixados em sua plataforma. Livros que pertencem a grandes instituições do mundo da arte, como o museu Guggenheim, em Nova York, ou o Instituto de Arte de Chicago, agora estão à um “click” de distância de quem se interessa pela área.  Muitos deles considerados raros e únicos.

Segunda a especialista de conteúdo Annie Rama, o portal criou uma coleção de livros maior do que qualquer livraria poderia ter. “Com esse material disponível para download, estudiosos e pesquisadores poderão possuir cópias de livros raros e outros títulos sem precisar sair de casa”, afirma Annie.

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